sexta-feira, 4 de junho de 2010

"Sou apenas um moleque."


TRAJETÓRIA E ABSURDOS – Durante a adolescência, Edu cursou aulas de teatro no Tablado, renomada instituição das artes cênicas do Rio de Janeiro. Participou de diversas montagens de espetáculos infantis e dramáticos.
“Sempre disse que nunca faria televisão, porque achava que os atores começavam a ganhar dinheiro e ficavam acomodados, quando deveriam estudar. Também dizia que nunca faria comédia”, relembra.
O talento para criar situações absurdas desabrochou aos 7 anos, para espanto da mãe, a psicóloga Jacqueline Sterblitch. “Eu fingia que era excepcional. Pegava livros sobre astronomia e quando acordava dizia: ‘Mãe, sonhei com o planeta Órion”. Ela me levou ao psiquiatra e eu brigava com ele. Um dia, inventei para o colégio inteiro que um amigo tinha relações sexuais com a irmã.”
Descoberto pela equipe do Pânico em 2007, quando integrava a trupe de comediantes DEZnecessários, Edu começou na TV como o atrapalhado repórter César Polvilho.

FREDDIE E TONINHO – A criação do Freddie Mercury Prateado – personagem admirado por celebridades como a atriz Juliana Paes e o ator Maurício Mattar – foi totalmente espontânea. “Em uma prova das meninas, o Bolinha (produtor do programa) propôs que eu fizesse elas rirem. Já estava pintado e tive a ideia de colocar o bigode. Depois, o Carioca me chamou para o quadro Amaury Dumbo, para fazer rirem os porteiros dos lugares onde ele gravava as matérias. Hoje, o pessoal do cartório pede para eu assinar os papéis fazendo aquela vozinha” conta Sterblitch.
Um segurança conhecido como Toninho não achou a menor graça nas brincadeiras de Prateado, pelo menos em frente às câmeras. “Gravamos o quadro O Enigma de Toninho em apenas um dia e aquilo é um inferno na minha vida, porque ele realmente não riu. Mas a gente parava de gravar e ele ficava me zoando, dizendo que tinha apostado com os amigos que eu não iria conseguir. Até hoje, me liga e pergunta quando irei na casa dele para fazê-lo rir.”

CASAMENTO E DINHEIRO – Atualmente, Edu está apaixonado e planeja o casamento com “uma cantora”. Ele não informa o nome da musa, por respeito à privacidade da namorada, mas garante que não é famosa.
Discreto, faz segredo sobre o salário. Nas horas de lazer, gosta de gastar dinheiro com “bobagens”, entre elas cuecas, meias, além de CDs e DVDs de jazz, soul e música clássica.
“Dinheiro é bom, mas não acho que meu trabalho vale o que ganho. Nunca imaginei que ganharia mais que meu avô, que fez doutorado em Ginecologia na França”, frisa Sterblitch.”

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